segunda-feira, 12 de junho de 2023

A partir de qual idade posso castrar meu coelho?

 Uma dúvida bastante comum que surge para quem tem um coelho em casa é: qual a idade mínima para passar pela cirurgia de castração? 

Para responder a essa pergunta precisamos saber algumas informações sobre a fisiologia da espécie. Em primeiro lugar é saber quando ocorre a puberdade do coelho, ou seja, quando acontece o amadurecimento dos ovários ou testículos? Em média ocorre aos quatro meses de idade, havendo uma variação de acordo com o sexo, raça e porte. Nas raças menores, como Anão Holandês com 1kg, a puberdade costuma ser mais precoce, enquanto nas raças de maior porte como o gigante de Flanders com até 10kg, a puberdade costuma ser mais tardia. Outra questão é a maturação de órgãos chave, como coração, pulmões, rins e fígado. Essa maturação é essencial para uma segurança anestésica e cirúrgica maior. No coelho esse período ocorre entre dois a três meses após o nascimento. Com base nessas informações optamos por realizar a cirurgia nos coelhos aos quatro meses de idade. A avaliação clínica pré cirúrgica individual sempre deve ser realizada por profissional habilitado.




quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

MEU PET ESTÁ COM CALOR?


Assim como nós, os nossos pets também sofrem as consequências das temperaturas elevadas que ocorrem nessa época do ano. A temperatura ambiental alta, combinada ou não a fatores como falta de água e má circulação do ar podem levar a um quadro de hipertermia nos animais. A hipertermia consiste no aumento da temperatura corporal, ela é um processo grave e pode levar a óbito. Em cães e gatos já conhecemos alguns dos vários sinais de que o animal está com calor, como por exemplo aquela clássica língua para fora.  Mas você sabe reconhecer os sinais de hipertermia em seu pet exótico? Coelhos, roedores e aves demostram desconforto de um jeito diferente. Algumas espécies tem origem em países com a temperatura ambiental mais baixa, e outras não necessitam, e não podem, ter exposição solar direta. Para saber qual o ambiente e  temperatura ideal que deve manter seu pet, bem como reconhecer os sinais de hipertermia, traga-o para atendimento com veterinário especializado em animais exóticos e curta nossa página para maiores informações.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Consulta de orientação


Você sabe o que é uma consulta de orientação? Sempre que converso com alguém que acabou de adquirir um animal de estimação diferente de gato e cachorro, comento para trazer para uma consulta de orientação. Nesta consulta o veterinário especialista vai examinar o animal (fazer o exame clínico) verificar presença de parasitas e dizer se está tudo bem com ele, além de passar as orientações aos responsáveis e tirar dúvidas sobre os cuidados com animal. Estas orientações são sobre alimentação (quais os alimentos indicados para aquela espécie, quais alimentos evitar, alimentos tóxicos...) manejo, cuidados com o ambiente, necessidade de preventivo para parasitas, como identificar os primeiros sinais de doenças...
Tudo isso para manter seu companheiro com saúde para desfrutar mais tempo ao seu lado.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Animais silvestres e exóticos escondem sintomas?



Os animais silvestres e exóticos estão cada dia mais presentes nas nossas casas, sejam aves como calopsitas e papagaios, répteis como cobras e cágados, mamíferos como coelhos e furões, ou menos convencionais como aranhas e esquilos voadores. A companhia de um coelho ou calopsita está se tornando tão comum quanto a companhia de um cachorro ou gato.

Boa parte desses animais são naturalmente presas e não predadores. Mas por que interessa saber se eles são presas ou predadores? Esses animais, por mais domesticados que sejam sempre mantém o instinto de defesa, e no caso das presas é esconder sintomas de doenças. É inteligente não demonstrar fraqueza? Em um ambiente selvagem, SIM! Todo predador irá preferir caçar um animal mais fraco e lento, pois exige menos esforço e riscos na caçada. O problema surge quando essa presa está em nossa casa doente, e caso a pessoa não esteja atenta só perceberá o problema quando é tarde demais.

Para quem tem a companhia de um animal desses, a observação deve ser diária, e ao menor sinal de mudança nos hábitos e atividades deve-se procurar um médico veterinário especializado com urgência. São incontáveis os casos de animais que chegam nas clínicas doentes há vários dias em que a pessoa percebeu o problema de maneira tardia, não havendo mais nada a ser feito.

Se o seu coelho parou de comer, sua calopsita está sonolenta ou o jabuti parou de defecar, não espere a melhora por conta própria, pois provavelmente isso não acontecerá. O que queremos é que eles vivam o maior tempo possível com saúde, aproveitando ao máximo a vida!


M.V.Anderson Nogueira Palma

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Preciso vacinar meu cão adulto?

Quando falamos sobre vacinação, sempre lembramos dos filhotes, do esquema de vacinação com várias doses... E depois de adulto  você sabia que também precisa vacinar seu cão?
Isso mesmo! O cão adulto precisa receber o que chamamos de dose de reforço, uma dose de vacina polivalente para permanecer protegido contra as várias doenças infecto-contagiosas por mais um ano.
- É mesmo necessário? Um cão adulto não tem condições de enfrentar estas doenças?
Mesmo fazendo o esquema de vacinação quando filhote, o cão adulto precisa receber a dose de reforço para manter a imunidade contra as doenças, já que depois de um ano esta resposta vai diminuindo e o organismo precisa estar pronto para enfrentar a doença, caso ela apareça.




sexta-feira, 26 de junho de 2015

Por quê levar o cão na guia?

Muitos cães não necessitam de guias para passear, pois estão sempre ao lado acompanhando seus donos e quando se afastam logo retornam quando são chamados. É uma demostração de cumplicidade do cão e motivo de orgulho para nós, que podemos passear tranquilamente com nosso companheiro podendo oferecer a ele a liberdade de ir,
vir e cheirar o que quiser!
Pois bem, é nesse tranquilamente que eu quero chegar... Devemos lembrar que durante o nosso passeio muitas variáveis  ocorrer e num breve momento tudo pode mudar...
Vou citar duas situações: estamos passeando e de repente aparece um cão solto na rua e resolve atacar meu cão, se ele está na guia (peitoral) posso suspendê-lo e pegá-lo no colo.
Estamos novamente passeando, meu cão sentiu o cheiro de uma fêmea no cio, se distraiu e resolveu atravessar a rua. Ele estava sem a guia e não tive tempo de impedi-lo, o motorista não conseguiu frear a tempo... 
Já vivenciei, acompanhei na clínica e li relatos de várias situações envolvendo cães soltos e cães na guia; na guia eles estão mais seguro, nós podemos agir, ter controle da situação, evitar acidentes e até fatalidades...
Por favor, leve o cão na guia.



sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

MINHA CASA INFESTADA POR PULGAS?!?

Quando o assunto é alergia ou problemas de pele relativos a pulgas e carrapatos o médico veterinário sempre frisa que além de tratarmos os animais temos que cuidar do ambiente, pois ele é responsável para que o problema se perpetue. Mas na mesma hora você pensa: “Como assim doutor? Minha casa é muito bem limpa, passo desinfetante todos os dias e nunca vi uma pulga. Além do mais se tivesse pulgas eu saberia, pois tenho alergia e veria as picadas na minha pele!”.
Ok, você tem razão! Sua casa é muito limpa. Deixa-me explicar o que queremos dizer quando o assunto é infestação no ambiente.
As pulgas adultas que enxergamos nos animais são apenas 5% do problema, todas as outras estão no ambiente em suas formas imaturas (ovos, larvas e pupas).

Ao contrário do que se imagina, os ovos são pontinhos esbranquiçados encontrados nas cobertas, caminhas e chão. Os pontinhos pretos nos pelos dos animais são as fezes das pulgas que indicam uma infestação ativa.


A limpeza do ambiente com desinfetantes não é capaz de matar as pulgas, que morrem somente com inseticida específico. As pulgas de cães são espécie-específica, ou seja, têm preferência em parasitar o cão, logo dificilmente elas vão procurar você.

Para afirmarmos que um cão não tem pulgas ele deverá ter um rigoroso controle preventivo realizado conforme o tipo de produto utilizado (pipetas, coleiras...). Lembrando que: se o cão é alérgico, basta uma pulga picar para desencadear uma crise e o animal se coçar, e que durante o ato de se coçar a pulga pode cair e não a encontrarmos mais. Podemos fazer uma correlação com os pernilongos que nos incomodam no verão: durante a noite eles nos sugam e na manhã seguinte acordamos “picados” e com coceira, mas o pernilongo não está na pele.

Portanto para um tratamento efetivo devemos combinar os cuidados do animal e do ambiente!